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Elevado aumento no preço do papel pode encarecer livros, cadernos e embalagens de alimentos e remédios, dentre outros produtos gráficos

Economia - 05/02/2016 - 17:40

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), Levi Ceregato, encaminhou cartas aos dirigentes das entidades IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) e Andipa (Associação Nacional dos Distribuidores de Papel), manifestando a preocupação do setor com o aumento de 24% do insumo, a partir deste mês. “Os principais prejudicados serão os consumidores e a sociedade, pois o impacto será direto nos preços de itens fundamentais, como livros, revistas e embalagens de papel-cartão, amplamente utilizadas em medicamentos e alimentos”.

Em sua carta, Levi Ceregato lembra que a nova majoração do papel segue-se a reajuste de aproximadamente 12% em 2015. “Assim, torna-se demasiadamente oneroso o custo produtivo da indústria gráfica, num momento de recessão econômica e retração dos mercados”.

O presidente da Abigraf Nacional também pondera: “É preciso considerar, ainda, que se mantém o imposto de importação e que o dólar elevado dificulta as compras externas do insumo. Nesse contexto, as gráficas ficam sem alternativas para buscar matéria-prima a preços capazes de impedir o reajuste dos impressos, em prejuízo da sociedade”.

RVA

Fonte: RVA
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