Economia - 12/01/2016 - 10:38
Uma das principais atividades de pais e alunos em começo de ano é comprar material escolar. Em 2016, isso não ficou diferente. Exceto pelo fato de que os itens escolares estão, em média, 10% mais caro neste ano de acordo com os dados da ABFIAE, Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares.
A expectativa da ABFIAE é de que essa elevação se mantenha, já que o aumento no valor cobrado pelos produtos ocorreu devido a tributação excessiva, desvalorização do real e o aumento dos insumos e da mão-de-obra.
“Os produtos fabricados no país, como caneta, borracha e massa escolar, podem ter um aumento de até 12% e que os produtos importados, como mochilas, lancheiras e estojos terão aumento entre 20% e 30”, explica Rubens Passos, presidente da ABFIAE.
O que poderia reduzir esses valores tramita há mais de cinco anos na Câmara Federal. O projeto de Lei 6705/2009 dispõe sobre a isenção do IPI e alíquota zero de PIS/ Pasep/Cofins para materiais escolares os deixando mais baratos, já que a tributação excessiva impacta profundamente no valor dos produtos escolares. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou que esses artigos são taxados em até 47%, como no caso das canetas. Itens como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%; caderno universitário e lápis, 35%.
Assessoria de Imprensa