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Firjan e Fiesp lançam no Rio campanha contra aumento de impostos

Economia - 16/11/2015 - 09:48

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançaram, neste domingo (25/10), no Rio, a campanha “Não Vou Pagar o Pato”, contra o aumento de impostos. O evento aconteceu na Praia de Copacabana, onde as federações das indústrias colocaram um pato inflável de 12 metros, símbolo da campanha, e distribuíram 2.000 patinhos aos participantes.

“Vamos andar com este pato pelo Brasil todo”, disse no evento o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. “Para envolver toda a sociedade nesta campanha, que tem o significado de ‘para, chega de gastança’.”

O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, ressaltou a importância da campanha. Para ele, a volta da CPMF seria um desastre. “Não podemos aceitar a CPMF nem qualquer aumento de impostos, principalmente nesse momento em que a população e as empresas já enfrentam graves dificuldades. Isso só agravaria a crise”, disse Gouvêa Vieira.

Ele ressaltou que a carga tributária brasileira já ultrapassou o limite do razoável. “Está na casa dos 40% do PIB. A solução para o problema das contas públicas não passa por aumento de tributação, e sim pela redução de gastos, e também por um forte programa de privatizações que, segundo nossos estudos, tem potencial de gerar um caixa de 4% do PIB”, acrescentou o presidente da Firjan.

“O Brasil precisa que o Governo pare de atrapalhar. Ajuste fiscal significa acertar as contas”, afirmou Skaf. “O Governo precisa cortar seus gastos, seus desperdícios, gastar melhor.”

Manifesto

O objetivo da campanha é conscientizar a sociedade sobre os altos impostos já pagos em produtos e serviços e evitar novo aumento da carga tributária – por exemplo, com a volta da CPMF, proposta pelo Governo Federal. Na internet (http://www.naovoupagaropato.com.br/), até o momento, “Não Vou Pagar o Pato” já recolheu mais de 850 mil assinaturas. A meta é atingir mais de um milhão, que serão encaminhadas ao Congresso Nacional.

Fonte: FIESP
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