Política - 25/09/2015 - 14:30
O Brasil é um país altamente burocrático, com muitas questões complicadas que atrapalham e atrasam a vida dos cidadãos. No complicado, o cidadão deixa de realizar atividades e busca alternativas que estão longe do ideal. No simples, os resultados positivos são potencializados. A avaliação foi feita pelo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, durante sua apresentação no 12º Congresso Estadual de Empreendedorismo do Núcleo dos Jovens Empreendedores (NJE) do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), nesta sexta-feira (25).
O presidente do Ciesp e da Fiesp, Paulo Skaf, elogiou o trabalho do ministro no combate à burocracia, principalmente em um momento de crise, em que prevalece uma imagem ruim da classe política e do poder público.
“Nós não acreditamos em Estado grande, complicado, engessado. Nós não acreditamos em alta carga tributária, que aumentar imposto seja distribuição de renda. Nós não acreditamos que a burocracia, a dificuldade e a complicação levem a nenhum lugar positivo. Nós acreditamos na facilidade, na simplicidade, no Estado menor, em menos impostos”, disse Skaf.
O ministro Guilherme Afif apresentou o programa “Bem Mais Simples” que, segundo ele, é uma ampliação da experiência positiva que foi o programa “Simples” para outros campos, principalmente no atendimento da vida do cidadão brasileiro. “O cidadão é submetido a um massacre burocrático no dia a dia, exatamente porque o Estado não conversa entre si”, comentou.
Afif explicou que o Bem Mais Simples é uma forma de existir intercomunicação no governo, com o objetivo de aliviar a vida do cidadão de tanta burocracia e obter resultados positivos, criando um ambiente simplificado para haver crescimento. “Quando você simplifica e cria uma fórmula de permitir ao cidadão ter acesso aos benefícios sociais, pagar sua contribuição social para a Previdência, de forma totalmente desburocratizada e de acordo com o bolso dele, o sucesso é garantido”.