Sustentabilidade - 10/09/2015 - 12:03
Trabalho conjunto de agricultores e ambientalistas, aliado a investimentos da indústria já permitiram a recuperação de 40 mil hectares da mata; o objetivo é recuperar 15 milhões de ha até 2050
A união de forças entre comunidades, ambientalistas e empresas tem permitido a recuperação da Mata Atlântica, que abriga 20 mil espécies de plantas nativas e 270 espécies de animais mamíferos. Este importante trabalho está representado no vídeo produzido pelo WWF – World Wide Fund for Nature –, em parceria com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e o NGP (New Generation Plantations). O lançamento acontece esta semana durante o XIV Congresso Mundial Florestal (WFC), que ocorre em Durban, África do Sul.
Você pode conferir o vídeo, clicando aqui.
A Mata Atlântica é uma das maiores florestas tropicais da América do Sul e destaque no mundo pelo grande número de diversidade de espécies. Porém, este bioma também ganhou destaque pelo tamanho do desmatamento que sofreu ao longo da história brasileira, chegando a ter apenas 7% de sua cobertura original em 1990.
“Recuperamos a Mata Atlântica, ao mesmo tempo em que plantamos árvores para produtos de base florestal. Nos chamados mosaicos, as florestas naturais e plantadas se interligam e garantem a manutenção e a preservação da biodiversidade da região”, explica a presidente da Ibá, Elizabeth de Carvalhaes.
Pequenos produtores recebem assistência técnica, suporte para a regularização da propriedade e a constituição das áreas de preservação permanente e reserva legal, mudas de árvores e, ao final do ciclo, podem vender a madeira para as empresas, ou para o mercado. “A associação com os pequenos produtores também traz benefícios econômicos aos municípios, chegada de escolas e assistência à saúde. Há um desenvolvimento social muito além do negócio”, completa Elizabeth.
A tecnologia aliada ao clima favorável e as condições do solo no país também representam um capítulo importante nessa história. As plantações de crescimento rápido nos lugares certos ajudam a atender a crescente demanda por produtos feitos a partir da madeira, e a atender também a crescente necessidade de restauração de florestas naturais.