Mercado Gráfico - 26/08/2015 - 12:06
A ABRE - Associação Brasileira de Embalagem, anunciou essa semana os resultados do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV “Retrospectiva do Primeiro Semestre e Perspectivas para o fechamento de 2015”. Com volume bruto de produção previsto para o ano na casa de R$ 57,5 bilhões, o setor apresentou recuo de 2,59% na produção física da embalagem no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior, e deve chegar a 3% até o fim do ano, de acordo com os números tradicionalmente apurados pela ABRE há 18 anos, sob a chancela do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV).
Na opinião de Salomão Quadros, Economista responsável pelo estudo, os números refletem o que se vê no cotidiano. “A confiança do consumidor vem diminuindo mês a mês. Consequentemente, houve diminuição do consumo rotineiro que impacta diretamente diversos setores da indústria, inclusive o de embalagem. O ambiente internacional ainda está longe da normalidade e uma possível retomada da indústria de Embalagem não deve ganhar força antes de meados de 2016”, afirma.
De acordo com Luciana Pellegrino, diretora Executiva da ABRE, o estudo é um balizador para o mercado de embalagem. O valor bruto da produção tem crescido, mas aqui entra a inflação industrial, entre outros custos, e em alguns casos, o maior valor e tecnologia da embalagem produzida. Por isso medimos ao mesmo tempo a variação física da produção, ou seja, o que foi realmente produzido. Nosso objetivo é oferecer ao setor um termômetro do segmento e buscar um norte para ações na Indústria”, comenta.