Mercado Gráfico - 11/08/2015 - 11:52
A fabricante de adesivos industriais Adecol se movimenta para garantir sua posição no mercado. Não só garantir, como continuar a curva de crescimento, em torno de 20% ao ano. “Nós dobramos de tamanho de 2010 a 2014, crescendo bem acima do PIB. Em 2015 queremos conquistar ainda mais, expandindo nossa área de atuação e oferecendo nossos produtos para outros mercados no Brasil e no exterior”, afirma Ana Julia Kiss, diretora de produção da Adecol.
A estratégia é investir nas parcerias com as gigantes multinacionais Evonik e Dow Chemical, que passaram de fornecedores de matérias-primas para co-desenvolvedores de uma série de soluções customizadas para o mercado. Soluções inéditas que muitas vezes implicam em reduções de grandes porcentagens de custos de produção.
As parcerias com as multinacionais funcionam em várias etapas seja no desenvolvimento de uma nova matéria–prima seja no desenvolvimento de um novo produto em si. Os resultados trazem benefícios para todos os envolvidos, com uma espécie de “linha de produção” de inovações de alta qualidade, abertura de novos mercados e fidelização de clientes. “A parceria com duas gigantes multinacionais, nos dá orgulho e alavanca novos mercados. Podemos trazer ao Brasil tendências mundiais e premium de economia e performance. Em contrapartida podemos apresentar o Brasil e suas particularidades a um grande player, o que traz maior visualização ao nosso mercado e grandes potenciais de crescimento da região”, revela Ana Julia.
Os resultados das parcerias existem a curto, médio e longo prazo. “Um bom exemplo foi o revés que enfrentamos com o aumento do preço do EVA, em sua atual solução. O plano da Adecol foi fazer do limão uma limonada, não só repassando um aumento de preço ao mercado (caso do EVA) e sim levando uma solução que agregasse valor para o cliente e sua aplicação com a base metaloceno da Dow Chemical”, conta a diretora de produção da Adecol.
As parcerias também promovem um intercâmbio de soluções, que pode ser expandido à medida que novos produtos sejam desenvolvidos: “Cases de sucesso e aplicações pouco convencionais são compartilhadas dentro do time da Evonik em todo o mundo”, conta Lucas Moliterno.
Outro fruto da atuação conjunta é a de ter sempre a postos um parceiro químico para resolver um impasse produtivo. “Precisávamos de um hotmelt reativo, porém livre de NCO, e isso só foi possível graças à parceria com a Evonik. Juntos conseguimos um produto com altíssima resistência térmica”, explica Ana Júlia.
Por sua vez, a Dow Chemical ofereceu uma tecnologia única exclusiva para o mercado de adesivos que é utilizada no CQ-4135, um Performelt revolucionário. “A nova tecnologia oferece melhor estabilidade térmica e menor oxidação da formulação adesiva. Além desses benefícios, proporciona menor desgaste e manutenção dos equipamentos, com temperatura de aplicação mais baixa. Assim, garante uma redução de custos de até 30%”, explica Matheus Andrade da Dow Chemical.