Economia - 30/04/2015 - 10:07
No primeiro trimestre de 2015, a balança comercial de produtos gráficos fechou com déficit de US$ 49,6 milhões, queda de 9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).
As exportações somaram US$ 63,3 milhões, referentes a 22,3 mil toneladas de materiais impressos, recuo de 5,1% ante igual intervalo de 2014. Já as importações totalizaram US$ 111,8 milhões, com 18,2 mil toneladas, uma baixa de 1,6%.
"A subida do dólar impactou positivamente o resultado da balança comercial da indústria gráfica no período. O real depreciado é bom para os exportadores brasileiros, porque 'barateia' nosso produto no mercado externo. Mas não podemos nos ater somente às flutuações cambiais, porque estas estão atreladas a outros fatores, muitos deles imponderáveis. O que o nosso setor tem buscado consistentemente é o ganho de competitividade", explica Levi Ceregato, presidente da Abigraf.
Na divisão por mercados compradores, Estados Unidos se destaca com 14,9% do total, Venezuela aparece em seguida com 11% e Uruguai (9,3%). O segmento de embalagens exportou US$ 27,1 milhões (18,1 mil toneladas) e o de cartões impressos, US$ 17,2 milhões (126 toneladas).
Já os maiores fornecedores para o Brasil foram China (25,1%), Estados Unidos (19,4%) e Suíça (10,7%). A compra de produtos gráficos editoriais no exterior somou US$ 44,1 milhões (7 mil toneladas). O segmento de cartões impressos representou US$ 27,1 milhões (169 toneladas) e de embalagens US$ 18,7 milhões (7,9 mil toneladas).