Insumos - 17/12/2014 - 09:48
Após registrar bons desempenhos em anos anteriores, as indústrias de celulose e papel de Mato Grosso do Sul fecharam 2014 com faturamento de R$ 2,20 bilhões, uma queda de – 11,29% em relação a 2013, quando o segmento atingiu receita líquida de R$ 2,48 bilhões.
No entanto, apesar do resultado negativo, o Sinpacems (Sindicato das Indústrias de Celulose e Papel de Mato Grosso do Sul) trabalha com planejamento de crescer até 2% em 2015, o que elevaria a movimentação do segmento para R$ 2,24 bilhões.
O percentual de crescimento está dentro do que o segmento projeta em nível nacional, já que a estimativa é da ordem de 1,7%, sendo que a produção de celulose e papel também deve ter um ganho de produtividade de 2%. Os dados mais recenes mostram que o Brasil hoje é o 4º maior produtor mundial de celulose, com um volume de 16 milhões de toneladas por ano e em 10º na produção de papel com um volume de 10,4 milhões. “O Estado de Mato Grosso do Sul produz em torno de 17% do total de celulose e de 2% de papel”, detalhou o presidente do Sinpacems, Francisco Valério.
Ele destacou ainda que o Estado já ocupa lugar de destaque no ranking brasileiro de produção de celulose e papel, mas que ainda necessita de um sistema permanente de preparo de mão de obra para as operações de suas indústrias, bem como um sistema logístico mais adaptado às necessidades do segmento, além de uma infraestrutura de negócios melhor implantada e condições tributárias mais satisfatórias. “Todo crescimento industrial depende de diversos fatores. Em nosso segmento, os principais são estabilidade e previsibilidade econômicas, preço internacional dos principais produtos, taxa cambial e, especificamente, demanda e oferta de celulose nos mercados mundiais”, pontuou.