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Firjan: número de trabalhadores criativos cresceu 90% nos últimos 10 anos

Design Gráfico - 15/12/2014 - 09:42

O mercado de trabalho da indústria criativa cresceu 90% entre 2004 e 2013 - bem acima do avanço de 56% do mercado de trabalho brasileiro no período - e hoje possui 892,5 mil profissionais formais. Neste contexto, o mercado criativo se expandiu não apenas em números absolutos, mas também em termos relativos: a participação da classe criativa no total de trabalhadores formais brasileiros alcançou 1,8% em 2013, ante 1,5% em 2004.

Os dados são da quarta edição do “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, estudo realizado pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), que desta vez traz também a evolução da indústria criativa na última década. Além disso, os segmentos criativos foram divididos em quatro grandes áreas: consumo (arquitetura, publicidade, design, moda); cultura (patrimônio e artes, artes cênicas, música, expressões culturais); mídias (editorial, audiovisual); e tecnologia (biotecnologia, pesquisa e desenvolvimento, tecnologia da informação e comunicação - TIC).

Entre as áreas, consumo se destaca por dobrar o número de trabalhadores formais entre 2004 e 2013 e por abrigar os setores criativos que mais cresceram no período. No ano passado eram 423 mil trabalhadores. O maior avanço foi observado no segmento de Publicidade (+238,5%), em que o número de profissionais mais do que triplicou em apenas uma década. O segundo setor que mais cresceu no período foi o de design, que mais do que dobrou o número de trabalhadores com carteira assinada (+104,3%).

Também se destacaram no período os segmentos de biotecnologia, pesquisa e desenvolvimento, e tecnologia da informação e comunicação, da área de tecnologia. Os três duplicaram suas forças de trabalho de 2004 a 2013 e possuem hoje 306 mil profissionais. Já a área de mídias fechou 2013 com mais de 100 mil profissionais criativos, com destaque para o segmento editorial, que teve crescimento de 82,5% no mercado de trabalho nos últimos 10 anos.

Fonte: Monitor Mercantil
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