A Associação Brasileira de Embalagem (Abre) divulgou ontem (19) os resultados do Estudo Macroeconômico da Embalagem “Desempenho da Indústria de Embalagens: fechamento do primeiro semestre de 2014 e as perspectivas para o segundo”. O estudo é realizado há 16 anos sob a coordenação do economista Salomão Quadros, Coordenador de Análises Econômicas do IBRE/FGV (Fundação Getúlio Vargas), e revelou que as perspectivas para o valor da produção do setor para 2014 são da ordem de R$ 56 bilhões, comparados aos R$ 51,8 bilhões gerados pela indústria em 2013.

Entre os dados demonstrados no estudo está também o índice de desempenho da produção física de embalagem, que no primeiro semestre de 2014 variou negativamente em 0,73% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda ficou mais concentrada no segundo trimestre, quando a produção recuou em dois dos três meses. Das cinco classes de materiais pertencentes ao setor de embalagens, apenas a Metálica apresentou saldo positivo: crescimento de 5,92% no semestre. As outras quatro apresentaram taxas negativas: Papel (-1,99%); Plástico (-1,39%), Vidro (-1,17%) e Madeira (-22,44%).

O Estudo aborda também os números das importações e exportações, índices de confiança, entre outros aspectos do setor. As exportações apresentam números negativos nos materiais: vidro (-7,50), plásticos (-9,35) e papel/papelão (-3,83) e crescimento em metálicas (35,47) e madeira (0,45).