Mercado Gráfico - 01/08/2014 - 09:55
Após a parada para os jogos da Copa do Mundo e o fim das férias, as aulas nas escolas públicas e particulares voltaram. Junto delas o antigo problema do alto preço nos materiais escolares: de acordo com a ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) a carga tributária nestes tipos de materiais chega até 47% para alguns itens.
Entre os materiais que se destacam por terem alta carga tributária, está a caneta com 47,49%, a régua com 44,65%, apontador, borracha escolar e agenda escolar tem 43,19% e cola tenaz com 42, 71%. “Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, torna-se no mínimo contraditório conviver com a elevada carga tributária que incide sobre estes produtos”, comenta o presidente da associação, Rubens Passos.
A fim de mudar este cenário, a entidade solicitou o apoio do governo e do Ministério da Educação para a aprovação do Projeto de Lei nº. 6705/2009, de autoria do Senado, que atua na redução da carga tributária para materiais escolares. O projeto tramita há mais de quatro anos e atualmente encontra-se em discussão na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. Para a ABFIAE uma possível renúncia fiscal é ínfima perante o orçamento da União.