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Indústrias florestais sofrem com falta de mão de obra especializada

Insumos - 10/07/2014 - 12:00

No Mato Grosso do Sul, onde estão instaladas as produtoras de celulose Fibria e Eldorado Brasil, a demanda por mão de obra capacitada levou as duas companhias a firmar parcerias com o Senai buscando a promoção de cursos de formação e reciclagem para garantir sua demanda por profissionais.
De acordo com a Apre (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), somente no Paraná, que em 2012 tinha a terceira maior área no país de plantio de pinus e eucalipto, faltava pelo menos dois mil operadores e 100 mecânicos especializados. Esse contingente leva em conta apenas o volume atual da colheita no estado, que está em torno de 38 milhões de metros cúbicos de madeira em tora por ano.

A escassez de mão de obra especializada representa hoje um importante desafio aos planos de crescimento da indústria florestal brasileira. Com o avanço do processo de mecanização, que se iniciou na colheita de pinus e eucalipto, para as diferentes etapas da silvicultura, a migração da população para os centros urbanos e a maior escala dos projetos, está cada vez mais difícil encontrar operadores para as sofisticadas máquinas e equipamentos que dividem espaço com as motosserras nas florestas nacionais.

Para contornar a carência de profissionais especializados muitas empresas do setor florestal estão se associando a Apre e ao Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Ambas proporcionam através de um projeto aulas de capacitação profissional que acontecem no Cenflor (Centro de Formação de Operadores Florestais). Até o fim de 2014, 120 operadores devem passar por cursos de formação e reciclagem.

Fonte: Celulose Online
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