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PÚBLICO RECORDE NA LIVE BRASIL/PORTUGAL NO DIA DA INDÚSTRIA GRÁFICA

Eventos - 25/06/2020 - 13:27

Evento online reuniu mais de 360 pessoas para discutir as perspectivas do mercado gráfico.

As principais lideranças das indústrias gráficas de Brasil e Portugal se reuniram virtualmente para discutir as perspectivas e tendências do mercado gráfico pós-pandemia. E a data do encontro não poderia ser mais propícia: 24 de junho, Dia da Indústria Gráfica na América Latina. 

Na abertura do encontro, o presidente da ABIGRAF Nacional, Levi Ceregato, lembrou Camões. “Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos”. Para Ceregato, o momento é de inovação e de pensar em soluções diferentes para sair da crise. Lopes de Castro, presidente da APIGRAF, completou afirmando que a indústria gráfica precisa se comunicar melhor, pois no mundo todo o mercado não tem noção da importância de nossa atividade. “Essa pandemia mostrou isso. Sem a indústria gráfica não é possível resolver o problema da saúde, da alimentação, o fundamental dos rótulos, das etiquetas e das embalagens, da cultura. Gráfica é a indústria das indústrias e reflete, antes de todos, os problemas e oportunidades”.

A situação geral das indústrias gráficas brasileira e portuguesa é muito semelhante em todos os segmentos. Embalagens são o carro chefe em Brasil e Portugal, onde houve queda acentuada na produção de produtos de alto valor agregado e incremento na produção de embalagens para produtos de primeira necessidade, conforme relatos de Sidney Anversa Victor, presidente da ABIGRAF – SP e da Congraf, e Cristina Baeta, diretora da APIGRAF e da Gráfica Olegário Fernandes (PT). 

No segmento Editorial a situação se repete. Carlos Jacomine, diretor geral da Plural, diretor de Relações Institucionais da ABIGRAF e presidente da ABRO (Associação Brasileira das Empresas com Rotativas Offset) e Lopes de Castro, presidente da APIGRAF e da Norprint (PT), traçaram um panorama do mercado editorial nos dois países, que enfrenta quedas sucessivas nos volumes de produção. Porém, no Brasil, a pandemia trouxe uma surpresa – o aumento de 20% no volume de produção de catálogos para venda direta, que demonstra a ativação de uma cadeia produtiva completa, baseada em microempreendedores e que é positiva para a economia.

Josair Santos Bastos, presidente da ABIGRAF e Sindigraf da Bahia e diretor da Gráfica Trio, de Salvador e o português Bruno Moluras, da Onda Grafe, de Lisboa, falaram das dificuldades do setor Promocional, que em ambos os países registrou quedas superiores a 70% no volume de negócios. Segundo ambos, a adaptação do setor ao mundo digital, a criatividade e a resiliência são as chaves para vencer a crise. Bruno Moluras afirmou que as mudanças na forma de consumo são uma grande oportunidade e mostrou otimismo com as demandas que vão surgir para o setor promocional pós pandemia.

Christine Samorini (CEO da Grafitusa e presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Espírito Santo e da Federação das Indústrias do estado) e Tita Fernandes, diretora geral da Mofitex (PT), ressaltaram também que o consumo mudou de forma definitiva por conta da pandemia e que o setor de Rótulos e Etiquetas, se inovar processos de produção e se reinventar, vai encontra grandes oportunidades de mercado e tende a crescer. Tita acrescentou também que há muito espaço de mercado para a produção de produtos “amigos do meio ambiente”. 

Na Comunicação Visual, André Linares, da paranaense Corgraf e Miguel Pina, do Grupo Bigup, de Lisboa e Porto, não fugiram a regra e falaram sobre os desafios do setor em encontrar novos materiais e explorar novas mídias, como a têxtil. André e Miguel mostraram otimismo quando ao futuro do setor, embora o português relate que há problemas para encontrar mão de obra qualificada em Portugal. 

Julião Flaves Gaúna, CEO da Gráfica Pontual (MS), presidente do Conselho Consultivo da ABIGRAF Nacional e presidente da ABIGRAF – MS e Pedro Santos, da Ocyan Gráfica (PT), afirmaram que a impressão digital tem como principal desafio para o futuro o planejamento eficiente e a ampliação da área de atuação. Ambos relataram quedas expressivas no faturamento (até 80%) por conta da pandemia, porém novos negócios surgiram para auxiliar o enfrentamento ao Coronavírus, como por exemplo, a produção de máscaras descartáveis e de material educativo.

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