De acordo com a sondagem industrial da Fundação Getúlio Vargas, que foi divulgada em janeiro, o índice que avalia a estimativa das indústrias da demanda externa por seus produtos cresceu 8,5% em relação a dezembro e 2,2% ante janeiro de 2013. No caso da celulose, por exemplo, o câmbio não foi o único fator favorável às exportações.

A Eldorado Brasil, no primeiro ano completo de operação, exportou 1,1 milhão de toneladas de celulose, quase a totalidade da produção de 2013. Neste ano, a previsão é vender de 1,3 milhão a 1,4 milhão de toneladas no exterior, conforme esclareceu José Carlos Grubisich, presidente da empresa. Do total exportado, 40% foram para a Ásia, 40% para a Europa e 20% para os EUA. Esses mercados vão ser mantidos este ano, e novos clientes da Europa do Norte, como a Finlândia, entrarão na lista de compradores.

Dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) mostram que, em 2013, as exportações de papel e celulose somaram US$ 7,156 bilhões. O crescimento foi de 7,5% em relação a 2012, quando houve retração de 7,4% na comparação com o ano anterior.