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Consumo sustentável no parque gráfico da Rede Gazeta (ES)

Mercado Gráfico - 24/06/2014 - 08:04

O Parque Gráfico da Rede Gazeta, área industrial da empresa, passou a ser o primeiro no Brasil a trabalhar com o sistema DPP a partir da troca dos tinteiros analógicos Keyless pelos tinteiros digitais – Digital Page Pack (DPP) – em agosto de 2013. O novo sistema proporciona melhoria na qualidade de impressão e de cores dos jornais. Ainda contribui para a redução de consumo de tinta, papel, água e o principal, a redução dos resíduos químicos que eram enviados à estação de tratamento. Por consequência, houve redução no descarte dos insumos recolhidos pela empresa especializada em gerenciamento de resíduos. Por mês, a redução é de 100 litros de resíduos químicos (revelador e reforçador) e de 90 metros cúbicos de água utilizados para revelação das chapas dos jornais.

Para contribuir também com a redução do consumo de água e de energia, o Parque Gráfico começou a substituição de uma linha de produção de chapas, o que reduziu o consumo de 32 litros de água por chapa, além de economizar energia. Em média, são utilizadas 3 mil chapas/mês na impressão dos jornais.

Outra ação foi o processo de substituição de todas as 395 lâmpadas fluorescentes do Parque Gráfico por lâmpadas de led. Com isso, a empresa eliminou troca de reatores e diminuiu o número de manutenções para a troca de lâmpadas. A estimativa é de que haja uma redução de 16% no consumo de energia, pois as lâmpadas de led têm uma durabilidade maior, aproximadamente 4 anos de uso, pela quantidade de horas trabalhadas no Parque Gráfico. Outra atitude foi a substituição de toda a linha de produtos de limpeza de máquinas e peças por produtos biodegradáveis, que não possuem tanta substância química quanto os produtos anteriores.

Para diminuir o consumo de chapas usadas no processo de produção dos jornais, a Rede Gazeta passou a reutilizar algumas chapas com a função de calço. Desta forma, ao rodar um material em preto e branco, essas chapas são colocadas para virar calço e reutilizadas em várias rodadas. A economia é de 90 chapas/mês. A empresa reaproveita também as capas de proteção das caixas das chapas, que são folhas de papelão, para fazer separadores/divisórias que são utilizados pela equipe do Arquivo Central na organização de documentos.

Fonte: Gazeta Online
Tags: mercado, produção gráfica, sustentabilidade
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