Mercado discute preço fixo de livros em reação à Amazon
Mercado Gráfico - 28/08/2014 - 07:46
A entrada da Amazon no mercado de livros físicos do Brasil, aguardada por meses e enfim concretizada na última quinta-feira (21), inspirou uma carta que entidades do mercado editorial pretendem entregar aos candidatos à Presidência. O documento reuniu alguns dos principais grupos do setor, tais como a Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), a Liga Brasileira de Editoras (Libre) e a Associação Nacional de Livrarias (ANL). As entidades formataram o texto em questão na sexta-feira subsequente (22), durante a Bienal do Livro de São Paulo.
A carta apresenta proposta de regulamentação do mercado, de incentivo aos pequenos livreiros e à distribuição de livros no País. Alguns pontos, porém, não são consenso entre as entidades, o que pode atrasar a elaboração da carta. O principal deles é a adoção da lei de preço fixo para livros inéditos durante um certo período, similar ao que já ocorre na França, por exemplo. A Libre e a ANL são as principais defensoras da lei, já o Snel faz a maior resistência.
A Amazon começa a vender livros físicos no Brasil em um momento em que enfrenta forte contestação internacional. Na estreia no País no mercado impresso, a Amazon oferece 150 mil títulos em português, frete grátis para compras acima de R$ 69 e até 40% de desconto em alguns títulos.
Fonte: Folha de São Paulo
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